por Álvaro André Zeini Cruz

A enquete no Instagram da Revista Pós-créditos perguntava: dos filmes que você leva para a vida, qual você viu em sala de aula?

A pergunta (mal formulada, muito devido às limitações da ferramenta disponível nos stories) e o meio onde ela se coloca já antecipam que esta é uma pesquisa restrita à curiosidade imediata, sem lançar mão de metodologias e sistematizações na aplicação (ainda que haja abaixo uma tentativa de compêndio). Serve, no entanto, como um vislumbre, um lampejo, que suscita a vontade de saber mais sobre o que se tem visto (e mostrado) nos cursos de cinema, audiovisual (e cia.). E, principalmente, sobre o que fascina os olhos de quem estuda para propor olhares.

Uma observação: caso você tenha mandado sua resposta e ela tenha se perdido na volatilidade das redes sociais (ou na desorganização do editor), dê um alô.

No mais, sob a consciência de que uma enquete é uma enquete, eis as respostas:

Alexandre Rafael Garcia (cursou Cinema e Vídeo na FAP/Unespar)
Os Catadores e eu (Agnés Vardà, 2000)
– na aula de Joel Pizzini
O Raio verde (Éric Rohmer, 1986)
– na aula de Luiz Carlos Oliveira Jr.

Antonio Lenterne (cursa Audiovisual no Centro Universitário Senac)
Adeus à linguagem (Jean-Luc Godard, 2014)

Belle (cursa Cinema e Audiovisual na FAP/Unespar)
Noite Americana (François Truffaut, 1973)

Breno Tagino (cursa Produção Audiovisual na FIB)
Kramer vs. Kramer (Robert Benton, 1979)

Diogo Cronemberger (cursou Audiovisual na USP)
Iracema – Uma Transa Amazônica (Jorge Bodanzky, Orlando Senna, 1981)
(+ Macunaíma, Toda nudez será castigada)

Fabio Arthur Alves (cursa Audiovisual no Centro Universitário Senac)
Miami Vice (Michael Mann, 2006)

Gabriel Carneiro (visto no curso do Inácio Araújo)
eXistenZ (David Cronenberg, 1999)
(…mas há outros).

Gianlucca (cursa Audiovisual no Centro Universitário Senac)
Close-up (Abbas Kiarostami, 1990)

Guilherme Cleto (cursa Audiovisual no Centro Universitário Senac)
Gosto de cereja (Abbas Kiarostami, 1997)

Guilherme Isidoro (cursou Audiovisual no Centro Universitário Senac)
Os Sete samurais (Akira Kurosawa, 1954)

Gustavo Lins (cursa Audiovisual no Centro Universitário Senac)
Terra em transe (Glauber Rocha, 1967)

Helena Martini (cursa Cinema e Audiovisual na Unespar)
Meshes of the afternoon (Maya Deren, 1943)

João Paulo Simões (cursa Audiovisual no Centro Universitário Senac)
Fantasmas (André Novais, 2010)

Juan Hohagen (cursa Audiovisual no Centro Universitário Senac)
Midnight Cowboy (John Schlesinger, 1969)

Juliane Kelm (PUCPR)
Nós que aqui estamos, por vós esperamos (Marcelo Masagão, 2006)

Lucas Bueno (cursa Audiovisual no Centro Universitário Senac)
Elefante (Gus Van Sant, 2003)

Matheus Melo (cursa Audiovisual no Centro Universitário Senac)
Acossado (Jean-Luc Godard, 1961)

Pedro Dias (cursa Audiovisual no Centro Universitário Senac)
Eles não usam black-tie (Leon Hirszman, 1981)

Rodrigo “Decifrando o cinema” (cursa Audiovisual no Centro Universitário Senac)
Chinatown (Roman Polanski, 1974)

Shavintinov (Unimonte)
Amor à flor da pele (Wong Kar-Wai, 2001)

Thais de Jesus (cursou Produção Audiovisual na FIB)
Túmulo dos vagalumes (Isao Takahata, 1988)

Álvaro André Zeini Cruz (editor)
Agora seremos felizes (Vincente Minelli, 1944)
 – visto na aula de Máximo Barro, na pós da FAAP
Era uma vez em Tóquio (Yasujiro Ozu, 1953)
– visto na aula de Maria Augusta Ramos, na graduação na FAP/Unespar